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Pesquisa reforça a importância de fatores como regulamentação, inovação e gestão de custos
para crescimento na região

 imagem mapfre 07122017

Em um novo relatório, o Serviço de Estudos da MAPFRE aponta possíveis caminhos para melhorar a expansão do seguro na América Latina. Apesar de ter aumentado sua participação de forma crescente no mercado global, hoje a região tem um índice de penetração dos seguros abaixo de 3%, enquanto nos Estados Unidos e em grandes economias europeias a aderência é de mais de 7%.

A análise aponta que o desenho de quadros regulatórios mais ajustados aos riscos associados ao grau de desenvolvimento do país e, portanto, em linha com uma visão competitiva de cada mercado, é um dos fatores que pode contribuir para aumentar a penetração de seguro na região. Nesse sentido, o Brasil, ao lado de México, Colômbia, Porto Rico, Chile e Peru, está entre as nações com regimes de regulação que mais progrediram.

O mercado latino-americano deve encontrar mecanismos mais eficientes e flexíveis, que reduzam o tempo e o custo envolvidos na colocação de lançamento de produtos, não apenas para expandir a oferta de seguros, mas para levar aos consumidores, em tempo hábil, soluções que melhor atendam às suas necessidades de proteção. De acordo com o estudo, também é necessário perseguir a eficiência de gastos com redução de despesas operacionais.

Outros fatores imprescindíveis focaram em desenvolver melhorias na eficiência de gastos, favorecer o crescimento equilibrado de diferentes canais de distribuição e possíveis colaborações em nível setorial, a fim de compartilhar dados e procurar sinergias na digitalização necessária das empresas de seguros.

"Um crescimento econômico dinâmico, juntamente com a melhoria na distribuição da renda, e medidas que visam uma melhor educação e inclusão financeira, são fatores estruturais que certamente influenciam na expansão do setor de seguros na região", afirma o CEO da MAPFRE no Brasil, Wilson Toneto.

O relatório completo, em espanhol, está disponível aqui.

Fonte: CDN, em 07.12.2017.