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Treinamento Internacional sobre Inovação é encerrado com sucesso 

Diretor acadêmico da TAU, Udi Aharoni, e o consultor de Inovação em Seguros, Samy Hazan, falaram sobre a transformação no contexto brasileiro

“Imersão em tempo para mudanças necessárias”. “Fomos guiados e instigados a inovar”. Os depoimentos de dois participantes comprovam que o Programa de Treinamento Internacional – Inovação em Seguros da Start-up Nation, Israel, cumpriu seu objetivo com êxito! Nesta semana, ao longo dos dois últimos dias do curso, o grupo teve aulas com professores e doutores da Universidade de Tel Aviv (TAU), além de palestras com executivos de insurtechs de destaque de Israel, sobre a experiência em fazer negócio baseado em tecnologia e o exercício do olhar para o futuro.

Na manhã de terça-feira, 25 de maio, foram realizadas visitas virtuais em organizações orientadas para inovação. Na Cyberwrite, foi possível conhecer o Seguro Cibernético voltado para pequenas e médias empresas. Já a Atidot apresentou soluções práticas para o Seguro de Vida valendo-se de inteligência artificial. E Alex Zukerman, da Sapiens, fez uma demonstração das soluções tecnológicas da empresa para o mercado de seguros.

À tarde, a palestra “Transformação digital: aproveitando a inovação digital para transformar negócios”, proferida pela professora da Universidafe de Tel Aviv, Ortal Shmaltz, levou os alunos a entenderem os diferentes níveis de maturidade das organizações no campo da digitalização. Ela também apresentou as principais tecnologias que possibilitam a transformação digital e demonstrou como são implementadas em diferentes setores.

Na quinta-feira, 27, último dia do treinamento, o tema central das atividades foi “Mirando o Futuro”. O professor da TAU, Ofer Brown, tocou no assunto nevrálgico da atualidade, a fraude cibernética. Ele detalhou o histórico da evolução do crime financeiro, do roubo de trem à fraude cibernética de engenharia social sofisticada, apresentando a visão de um mundo de ameaças, mas também de oportunidades aos empreendedores. A visita virtual à FinTLV, para apresentação das tendências das insurtechs e unicórnios de seguros israelenses, fechou o ciclo de visitações do programa.

Da visão à realidade: uma amostra do empreendedorismo israelense

Na parte da tarde do último dia, o CEO e cofundador da Mamaya Inc, Moti Radomski, conferiu aos participantes a oportunidade de ingressar na jornada do empreendedor. Ao longo da explanação “Da visão à realidade: uma amostra do empreendedorismo israelense”, ele abordou os melhores insights, desafios e obstáculos que os empreendedores enfrentam em vários estágios do ciclo de vida de um empreendimento, e demonstrou como empreendedores de sucesso lidam com o processo, apesar dos fracassos e da luta constante para criar valor e financiar suas iniciativas.

Encerrando o Programa de Treinamento Internacional, o diretor geral e acadêmico da Universidade de Tel Aviv (TAU), Udi Aharoni, e o consultor na área de Inovação em Seguros e Insurtechs, Samy Hazan, falaram sobre como a inovação e a transformação tecnológica estão presentes e se aplicam no contexto brasileiro.

Agradecendo à parceria com a TAU, a diretora de Ensino Técnico da ENS, Maria Helena Monteiro, anunciou a próxima edição do programa para o ano que vem. "Já estamos com inscrições de interesse abertas no site da ENS para a edição 2022 do Programa, que, se tudo der certo, acontecerá presencialmente, em Israel".


“O ensino a distância hoje é um caminho sem volta” 

Executivo destacou investimento da ENS para oferecer o melhor ensino remoto

Neste mês, o diretor de Ensino Superior da ENS, Mario Pinto, concedeu entrevista exclusiva para a Rádio CNseg. Ao longo da conversa, foram abordados assuntos como inovação, novos projetos e tecnologias, e a nova realidade do ensino a distância.

O executivo aproveitou a oportunidade para anunciar a parceria firmada entra a Escola e a CNseg, para criação da Central de Casos Reais do Mercado Segurador, que irá coletar informações sobre casos reais vividos pelas seguradoras, disponíveis no Centro de Documentação da Confederação. A partir de agora, os dados serão sistematizados pela ENS para estudos e análises em sala de aula.

Confira a seguir os principais trechos da entrevista

Neste ano, a ENS lançou novos cursos de Graduação Tecnológica sobre temas relacionados a outros segmentos de negócios, indo além da já conhecida expertise na área de Seguros. Como foi este processo e qual o objetivo da Escola com essa ampliação da oferta de tecnólogos? Os novos cursos perpassam ou dão base para uma futura migração profissional para o mercado de seguros?

Isso foi um processo natural que saiu do próprio mercado. Temos o hábito de nos comunicarmos com o mercado no nosso cotidiano e algumas demandas vinham aparecendo, nós correspondemos a estas demandas. Demos entrada em diversos cursos, que foram aprovados pelo MEC, e há outros tantos lá esperando aprovação, justamente para atender a esta demanda do mercado. Temos cursos especificamente na área de seguros, cursos que mesclam a questão do seguro com a gestão, e cursos com uma ênfase maior em gestão. Temos cursos já aprovados pelo MEC, diga-se de passagem, com as notas máximas, isso no nível de graduação. E temos enfatizado muito a Graduação Tecnológica, que é um curso de graduação mais rápido que o bacharelado. Enquanto o bacharelado leva quatro ou cinco anos, o curso de graduação tecnológica leva apenas dois ou três anos. O mercado tem exigido formações mais rápidas, mais verticais, mais focadas para resolver problemas e para gerar empregabilidade. E é nisso que a Escola tem se esmerado de alguns anos para cá.

No atual cenário de pandemia, as pessoas buscam, por meio do ensino remoto, ampliar sua capacitação, aperfeiçoar-se dentro do mercado em que atuam ou, ainda, buscar uma nova oportunidade de carreira. Quais programas de ensino da Escola podem ajudar o profissional ou aluno que está em uma dessas condições?

Você mencionou uma grande verdade. Hoje, se tem uma preocupação muito grande em termos de qualificação, de preparo para atuar neste novo mercado, e a questão do ensino a distância tem tido ênfase, uma grande preocupação da Escola, não apenas por causa da pandemia, na verdade, a pandemia acelerou um processo que já vinha acontecendo. A ENS vinha se preparando porque identificava essa necessidade de aumento de capilaridade e o que a gente percebeu com a pandemia foi, obviamente, a aceleração deste processo. Então, a Escola tem diversos cursos, diversos mecanismos, fez um esforço muito grande, um investimento muito grande não apenas em termos de recursos financeiros, mas em pessoal, para disponibilizar o que há de melhor, no estado da arte, em termos de educação a distância. A gente não tem certeza exatamente como vai ser esse mundo de educação pós-pandemia, mas uma certeza nós temos: que o ensino a distância hoje é um caminho sem volta.

Recentemente, ENS e CNseg firmaram parceria para criação da Central de Casos Reais do Mercado Segurador. Fale um pouco sobre esse projeto pioneiro e inovador de educação em seguros.

Esse é um projeto belíssimo que a Escola fez em parceria com o Centro de Documentação da CNseg, o Cedon, pegando elementos reais do próprio mercado e transformando isso em material para a sala de aula. Isso é o que acontece nas principais universidades americanas e europeias: levar para a sala de aula casos reais, a fim de que os alunos possam discutir, debater e aprender em cima da realidade. A ideia é pegar os dados que estão disponíveis no Cedon e a Escola sistematizá-los para que possam ser levados para a sala de aula. Estamos montando uma central de casos para poder oferecer ao mercado a própria realidade do mercado. Já começamos a trabalhar nos casos e o primeiro fica pronto no próximo mês.

Completando 50 anos em junho próximo, a ENS segue inovando e direcionando seus esforços para novos projetos, parcerias e ramos de atuação. Nesse sentido, quais programas podemos destacar na área de Ensino Superior?

São muitas ações, a Escola é extremamente antenada com o que acontece no mercado. E com o mercado em ebulição, com um aumento significativo de complexidade, a Escola reage justamente a este novo cenário. Então, nós temos novidades na área de cursos, na área de pesquisa, e na forma como a Escola entrega o conhecimento para o mercado.

Acesse o link a seguir para ouvir a entrevista na íntegra: https://radio.cnseg.org.br/radiocnseg/segurocast/inovacao-novos-projetos-e-tecnologias-marcam-50-anos-da-escola-de-negocios-e-seguros.


Corretor de seguros dá suporte aos setores essenciais da vida 

Há vagas para turmas nos turnos da noite e manhã, durante a semana

Responsável por 170 mil empregos diretos no Brasil e por deter garantias de risco superiores a R$ 1,2 trilhão, segundo dados da CNseg, o setor de seguros permite ingresso, reinserção e mudança em uma carreira que se tornou imprescindível nos últimos anos: a do corretor de seguros.

A pandemia da Covid-19 ampliou a percepção da sociedade com relação a riscos inesperados, o que fez crescer, também, a busca pela proteção da saúde e do patrimônio de todos. É aí que entra a importância do corretor de seguros, profissional que dá suporte aos aspectos essenciais da vida de pessoas e empresas.

Para ingressar no segmento de intermediação de seguros é preciso se habilitar profissionalmente obtendo aprovação no Curso para Habilitação de Corretores de Seguros (CHCS), oferecido pela ENS. Com inscrições abertas, o programa completo tem três etapas: Capitalização, Vida e Previdência, e Demais Ramos.

Aulas com flexibilidade

As disciplinas são ministradas na modalidade online, com aulas ao vivo e também de auto aprendizagem. Referência no mercado de educação a distância, a plataforma de ensino utilizada disponibiliza ao aluno material didático 100% digital, o que confere total liberdade na condução dos estudos. O acesso pode ser feito em diversos equipamentos, notebook, celular ou tablet, em qualquer dia, local e horário, otimizando o tempo das aulas. Neste modelo, pessoas de qualquer lugar do País podem participar do curso, basta ter acesso à internet.

Após a aprovação no curso, o aluno receberá um certificado e, com ele, poderá dar entrada no registro profissional junto à Superintendência de Seguros Privados (Susep), estando apto a comercializar todos os ramos de seguros. A ENS é a única instituição que oferece a habilitação para corretores no Brasil.

Há vagas para turmas com início em 21 de junho, nos turnos da noite e manhã, durante a semana. Para participar é necessário ensino médio completo.

Mais informações estão disponíveis no endereço sercorretor.com.br, onde também podem ser efetuadas as matrículas.


Na Sala do Futuro, jovens têm aula especial sobre seguros 

Alunos aprenderam a importância dos produtos securitários para o planejamento financeiro

Estar preparado financeira e emocionalmente para lidar com situações imprevisíveis, pensar na aposentadoria e saber lidar com lucros e dividendos. Esses não são temas de conversas somente de adultos, são assuntos também para adolescentes e jovens.

Pensando na importância da educação financeira e no incentivo ao conhecimento dos produtos de seguro como garantia em momentos inesperados da vida, a ENS, em parceria com a Quiver Soluções, recebeu, na sexta-feira passada, 21 de maio, na Sala do Futuro, alunos do projeto Formação de Jovens Aprendizes em Tecnologia com foco em Seguros. A Quiver é instituição de ensino voltada para a formação de Jovens de 18 a 21 anos, com altíssima vulnerabilidade, para entrada no mercado de trabalho utilizando-se como base uma formação em tecnologia.

Durante toda a manhã, o grupo recebeu orientações e esclarecimentos sobre seguros de pessoas, previdência privada e educação financeira. Os professores Thiago Torres e Adriana Torres comandaram a aula, que abordou conceitos sobre seguros, diferenças entre seguro individual e coletivo, importância do seguro de vida, como escolher a cobertura certa, o que é previdência privada, por que fazê-la e quais as vantagens.

Gastos necessários, supérfluos e desperdício

“Nosso objetivo foi fazer com que eles entendessem a importância desses produtos para o planejamento de longo prazo e para dar tranquilidade no curto prazo para situações que podem ocorrer diariamente, sejam elas imprevisíveis, involuntárias e, muitas vezes, circunstâncias que se tornam permanentes”, comentou o professor Thiago, que também é corretor de seguros e tem ampla experiência no mercado.

Os jovens foram instigados a questionar o rumo de suas economias, a finalidade do dinheiro e no que consiste a educação financeira. A professora Adriana Torres orientou a turma sobre o direcionamento de gastos e poupança, fazendo uma simulação de controle de contas do mês a fim de exemplificar gastos necessários, supérfluos e o que pode ser considerado desperdício.

“A ideia de se educar financeiramente é pôr no papel realmente o somatório de suas contas mensais, se perguntar se todos os gastos foram necessários, saber diferenciar desejos de necessidades e poupar para investir. Procuramos mostrar a eles o papel do planejamento financeiro com esses produtos de seguro, que é proteger-se a todo momento”, explicou Adriana.

Fonte: ENS, em 28.05.2021