Em entrevista ao Valor Econômico e ao Globo Rural, o coordenador da Comissão de Riscos de Engenharia e Resseguros do Sincor-SP, Renato da Cunha Bueno Marques, falou sobre a oferta do seguro paramétrico como garantia de proteção às lavouras e para evitar prejuízos financeiros.

Cunha Bueno revela nas matérias que a maior crise da história no segmento fez com que muitos produtores tivessem negada a contratação de um novo seguro para sua cultura. “O seguro paramétrico, que tem por base a definição de parâmetros para a ocorrência de eventos naturais, se tornou uma solução, pois sua contratação pode ser feita sob medida, de acordo com as informações recebidas do produtor e suas regiões”, afirmou.

Segundo o especialista, outra vantagem é que o produto é extensivo a todas as culturas e a todo o País. “Em suma, o seguro paramétrico aceita situações que as empresas tradicionais já não admitem, que dizem respeito a tipo de solo, áreas pós-pastagem, pós-cana-de-açúcar e plantio fora do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), estudo que identifica regiões e épocas de menor risco climático para plantio e semeadura das culturas”, disse.

Por fim, Cunha Renato destacou a necessidade do seguro paramétrico para os produtores rurais. “O mercado de seguro rural tradicional está exausto. Os preços das commodities subiram demais, e isso exige mais recursos. A gente sabe que não haverá subvenção do governo para todo mundo”, finalizou.

Fonte: Sincor-SP, com informações do Valor Econômico e Globo Rural, em 06.02.2023