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Habilidades são trabalhadas na ABA com o Programa de Desenvolvimento Socioemocional

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É possível educar as emoções? Autoestima, resiliência, relacionamentos positivos e empoderamento não são características inerentes a uma pessoa. Mas elas podem ser adquiridas por meio da educação socioemocional aplicada em crianças e adolescentes. O objetivo é torná-los adultos confiantes, para que tenham êxito em seus projetos pessoais e profissionais, ainda mais neste momento de constantes transformações que a sociedade atravessa. Atenta a essa demanda, a Associação Beneficente dos Funcionários do Grupo Allianz adotou, ainda em 2012, o Programa de Desenvolvimento Socioemocional – PRODESE –, que permeia todas as atividades das crianças e adolescentes que frequentam a associação na Comunidade Santa Rita (zona Leste de São Paulo).

O PRODESE tem como base o renomado internacionalmente currículo PATHS - Promoting Alternative Thinking Strategies, dos psicólogos Mark Greenberg e Carol Kusché. Seu propósito é o fortalecimento de competências sociais e emocionais. A criança aprende que pode observar, reconhecer sentimentos em si e nos outros, avaliar comportamentos e situações e, com base nessas informações, solucionar problemas de ordem interpessoal.

Por meio de rodas de conversa, as atividades de cunho socioemocional são desenvolvidas semanalmente, com duração de uma hora. “Se eles entendem o que sentem, podem também reconhecer como essas emoções influenciam seus atos. Aprendendo a lidar com as próprias emoções, eles se fortalecem para responderem aos desafios do cotidiano”, explica Rose Oliveira, diretora da ABA.

A oportunidade de entender as emoções e exercitar o autocontrole passa a se manifestar entre as crianças. “A gente aprende com o PRODESE coisas que muita gente não teve a oportunidade e faz toda a diferença quando estamos num momento de raiva, de problema, ou quando vemos alguém assim e podemos ajudar. Ter as aulas e conversar sobre as emoções faz a gente entender melhor os sentimentos, sabe? Eu não entendia como o emocional pode atrapalhar tanto. Ou ajudar”, declarou Isabella Batista Cardoso, 10 anos, que frequenta a ABA desde os 6.

Parar, respirar profundamente e contar a si mesmo como se sente são passos importantes para conseguir comunicar as emoções e adquirir essa noção. “Antes eu sentia coisas que eu não sabia o nome. Na ABA eu aprendi o nome dos sentimentos e o que fazer, como lidar com eles”, disse a também Suelen Lorrane da Silva.

Estimular a autonomia, promover o autoconhecimento em termos emocionais e reforçar a autoestima mostrando que não importam as dificuldades, todos são capazes, é a missão que a ABA mantém com a Comunidade Santa Rita há 24 anos. A organização acredita que é por meio da transformação do indivíduo, com acesso a conhecimentos educacionais e culturais, que o futuro e a comunidade poderão ser impactados.

Fonte: Virta, em 12.12.2018.