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Imunização é obrigatória para alguns destinos nacionais e internacionais e deve ser feita com antecedência de 10 dias da viagem

Com a proximidade das férias e das festas de fim de ano, a MAPFRE Assistência alerta sobre a importância da vacinação contra a febre amarela, um detalhe esquecido por muitos turistas. Para alguns destinos*, a imunização contra a enfermidade é obrigatória (*veja mais informações sobre as localidades abaixo). A MAPFRE Assistência é especializada em assistência a pessoas, residências e veículos e é responsável pelos atendimentos aos segurados do SEGURVIAJE, produto que provê proteção em viagens nacionais e internacionais.

A febre amarela é uma doença viral, transmitida por meio da picada de mosquitos transmissores infectados (entre eles, o Aedes aegypti), que ocorre principalmente na América do Sul e África. “Recomenda-se tomar a vacina com um intervalo mínimo de dez dias antes da viagem, pois é o tempo necessário para formação de anticorpos para proteção”, ressalta Roberto Cury, responsável médico da MAPFRE Saúde. A vacina é oferecida gratuitamente pela rede pública de saúde.

Segundo Almir Fernandes, presidente da MAPFRE Assistência, é comum os turistas pensarem em vários detalhes da programação das viagens de férias, como a compra de um seguro de viagem e a organização dos roteiros, mas se esquecerem de confirmar a necessidade de vacinas para o destino escolhido. “No caso da febre amarela, é importante ficar atento a esse prazo e, para viagens ao exterior, é necessário providenciar também o certificado com validade internacional”, alerta Fernandes.

O documento que comprova internacionalmente a imunização é o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), que informa o tempo de validade da vacina. O documento pode ser obtido em um Centro de Orientação de Viajantes ou no link.  “Vale ficar atento também às escalas. Os Estados Unidos, por exemplo, não exigem a vacina contra febre amarela, no entanto, se por algum motivo o passageiro fizer escala no Panamá e cruzar os portões de embarque, ele deve ter em mãos obrigatoriamente a CIVP”, orienta Fernandes.

Dicas de cuidados

O médico Roberto Cury alerta sobre alguns cuidados ao viajar para locais de incidência da doença. “Em regiões endêmicas, é indicado usar roupas que cubram a maior parte do corpo sempre que possível. Recomenda-se ainda aplicar regularmente repelentes, lembrando da nuca e das orelhas, repetindo a operação sempre que molhar o corpo ou entrar na água, de quatro em quatro horas ou a cada duas horas, se estiver transpirando muito”, afirma. Durante a noite, a utilização de mosquiteiros é uma boa opção.

O sintoma inicial da febre amarela é dor de cabeça, que pode ser seguida por febra alta, calafrios, olhos congestionados, vômitos e icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos).

Áreas de risco

De acordo com o Ministério da Saúde, os locais de risco para febre amarela no Brasil são as áreas de matas e rios de todos os estados das regiões Norte e Centro-Oeste, e de parte do Nordeste - como Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste e noroeste da Bahia -, do Sudeste - Minas Gerais, norte e oeste de São Paulo - e do Sul - oeste do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Algumas regiões brasileiras estão atualmente com a recomendação temporária de vacinação: extremo-sul da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e região do estado de São Paulo que vai do extremo norte da capital até a divisa com o sul de Minas Gerais. Mais detalhes podem ser consultados no site Portal da Saúde, do Ministério da Saúde (nesse link).

No Brasil, é importante manter a carteira de vacinação atualizada. A Organização Mundial da Saúde disponibiliza uma lista de países em que a vacinação contra febre amarela é indispensável (acesse aqui).

Fonte: CDN, em 23.11.2017.