“Seguro por assinatura – bom negócio para o corretor?” foi o tema escolhido para a 2ª edição do SincorCAST, que foi ao ar nesta quarta-feira (04/05), pelo canal da TV Sincor-SP, no YouTube. Para debater o assunto, o presidente e o 2º vice-presidente do Sincor-SP, Boris Ber e Braz Romildo Fernandes, receberam o vice-presidente Comercial e Marketing da Porto, Rivaldo Leite.

Desde setembro do ano passado, com a publicação da Circular Susep nº 639, as seguradoras podem comercializar seguro automóvel simplificado, com coberturas menores e preço acessível, visando o desenvolvimento do mercado e o alcance de novos consumidores de seguros. Com isto em mente, Rivaldo ressaltou que o produto na companhia surgiu a partir das interações com os corretores. “Muito dessa ideia veio do crescimento das associações de proteção veicular, que estão inseridas no mercado sem uma regulamentação. Em São Paulo elas não têm muita relevância, mas no resto do Brasil sim, o que gera uma preocupação muito grande. Não dá pra deixar o mercado sentir isso, por isso, criamos outras alternativas”.

O executivo da Porto explicou que o produto é compacto, com coberturas simplificadas para roubo, furto, alagamento ou incêndio e cobertura de até R$ 20 mil para terceiros. “Este é um produto de inclusão, é uma maneira de democratizar, ainda mais, o seguro de automóvel. A franquia pode ser parcelada em até 10 vezes e temos aceitação de veículos com até 25 anos”.

Para o presidente do Sincor-SP, o produto é uma ferramenta de combate às associações, já que garante uma proteção similar, mas com a credibilidade e legalidade de uma seguradora. “Este produto foi feito para um tipo de público, o preço permite que a pessoa não fique totalmente descoberta. Não é um produto completo, o segurado tem que estar ciente disso”.

Braz lembrou que por ser um produto de venda on-line, a Porto tem que disponibilizar todo o auxílio necessário aos corretores parceiros. “Esse produto vale para aqueles que não tem condições financeiras de contratar um seguro tradicional, a Porto quer atingir este público”.

Questionado sobre a comissão, Rivaldo lembrou que por ser um produto mais competitivo, a remuneração também é menor. “A comissão é menor, pois o preço precisa ser mais acessível. Alguns corretores não vão ter interesse em comercializar, mas, dependendo do foco de cada profissional, vale a pena, já que é uma inclusão securitária. Nosso objetivo é crescer dentro deste público, fazendo com que eles entendam mais sobre seguro e, assim, surgir mais oportunidades para o corretor, vendendo outros produtos”.

Fonte: Sincor-SP, em 04.05.2022