O Corretor de Seguros não é mero intermediário. Ele é o orientador que educa a população sobre proteção financeira; o educador que constrói resiliência social; e o conscientizador que promove sustentabilidade econômica. A afirmação foi feita pelo vice-presidente da Fenacor, Manuel Matos, ao participar da solenidade de abertura do "Corretor na Real", evento que está sendor realizado pelo Sincor-MG em "Diamantina". Segundo Matos, em um mundo de incertezas – riscos climáticos, instabilidades econômicas e desafios cotidianos –, o seguro não é luxo; "é necessidade factual para a estabilidade individual e coletiva".

Veja o texto, na íntegra, abaixo:

Senhoras e senhores, colegas corretores de seguros, autoridades presentes, representantes do Sincor-MG e todos os participantes deste evento pioneiro. Ao cumprimentar o presidente Gustavo Bentes e sua extraordinária esposa Regina Bentes estendo meus cumprimentos a todos os presentes neste evento.

É uma honra estar aqui, em Diamantina, Minas Gerais, representando a nossa Fenacor, sob a orientação e o comando do nosso presidente Armando Vergílio. Hoje, dia 6 de agosto, participo com orgulho da abertura dos trabalhos da primeira edição do “Corretor na Real”, promovido pelo Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais. Este evento, que se estende até o dia 8, não é apenas uma reunião; é uma jornada a céu aberto que integra conhecimento, cultura, turismo, economia e, acima de tudo, propósito real para nossa categoria profissional.

Minas Gerais sempre ocupou um lugar especial no meu coração, e estar de volta a este estado me traz memórias profundas e afetivas. Vivi por três anos em Barbacena, na Zona da Mata, quando cursei a Escola Preparatória de Cadetes do Ar. Aquela experiência foi parte significativa da minha formação, moldando os valores de disciplina, resiliência e compromisso que carrego até hoje e que me guiam como profissional e como pessoa. Compartilhar este espaço com vocês, mineiros de raiz, reforça esse vínculo pessoal e nos une ainda mais nessa missão coletiva.

Permitam-me contextualizar este local icônico. Diamantina é a terra natal de Juscelino Kubitschek, o presidente que simbolizou a transformação do Brasil. Sob sua liderança, o país deixou para trás uma economia extrativista e rural, avançando para a industrialização e a modernidade. JK construiu Brasília, ergueu indústrias e pavimentou estradas para o futuro. Essa visão de mudança radical nos inspira hoje, pois estamos aqui para discutir uma transformação igualmente profunda: a do corretor de seguros como agente central na evolução de uma sociedade mais protegida e resiliente.

O mote do evento, “Caia na Real! Corretor de Seguros: Agente de Transformação para uma Sociedade Mais Protegida”, captura essa essência. Não estamos falando de vendas isoladas, mas de um papel estratégico. O corretor não é mero intermediário; ele é o orientador que educa a população sobre proteção financeira, o educador que constrói resiliência social e o conscientizador que promove sustentabilidade econômica. Em um mundo de incertezas – riscos climáticos, instabilidades econômicas e desafios cotidianos –, o seguro não é luxo; é necessidade factual para a estabilidade individual e coletiva.

Vejamos a transformação da sociedade. Historicamente, o Brasil evoluiu de uma nação agrária para uma potência industrial, como JK idealizou. Hoje, enfrentamos uma nova era: a da proteção inteligente. O corretor, ao aproximar o seguro da sociedade, ajuda famílias a se recuperarem de perdas, empresas a inovarem sem medo de falhas e comunidades a se fortalecerem contra adversidades. Isso não é apenas idealismo; é fato econômico.

Estudos mostram que sociedades com maior penetração de seguros crescem mais rápido, com menor desigualdade em tempos de crise. Nós, corretores, somos os catalisadores dessa mudança, garantindo que o seguro saia dos gabinetes e entre nas vidas reais das pessoas.

Agora, foquemos na transformação do próprio corretor. Antigamente, nosso papel era reativo: responder a demandas. Hoje, devemos ser proativos, agentes de transformação. Isso significa investir em conhecimento contínuo, adotar tecnologias para análise de riscos precisos e educar clientes sobre prevenção. Não vendemos apólices; construímos parcerias de longo prazo. Sob a liderança da Fenacor e do Sincor-MG, estamos equipando corretores com ferramentas para essa evolução – treinamentos, networking e integração cultural, como neste evento. Aqui em Diamantina, misturamos debates técnicos com a rica herança mineira, mostrando que transformação é holística: une tradição e inovação.

Em nome da Fenacor, do presidente Armando Vergílio e de todos os envolvidos, desejo sucesso aos trabalhos do “Corretor na Real”. Que esta jornada em Diamantina, berço de transformações históricas, inspire-nos a construir um Brasil mais seguro e próspero".

Fonte: Fenacor, em 07.08.2025